No domingo (25) o Autódromo de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, recebeu a oitava etapa da Stock Car Pro Series com as corridas válidas pela 17ª e 18ª etapas do Campeonato. Vindo de uma corrida de problemas no Velocitta, na rodada anterior, o piloto paulista Guilherme Salas chegou bastante animado ao solo gaúcho e pretendia somar um bom número de pontos para subir na classificação.

Infelizmente, porém, vários problemas ao longo do fim de semana fizeram com que Guilherme não conseguisse extrair todo o potencial de seu carro e, para piorar, nas corridas acabou sofrendo batidas que lhe tiraram a chance de concluir as corridas.

O fim de semana teve sua programação toda resumida ao sábado e domingo. Desta forma, o ritmo de trabalho foi bastante intenso e não permitiu que engenheiros e mecânicos pudessem trabalhar muito em mudanças de acertos.

Nos treinos Salas fez o 11º tempo no primeiro e, em simulação de diferente setup, apenas a 26ª marca. Horas depois os carros voltaram para a pista para a sessão classificatória. Com o tempo de 1m22s351 Salas garantiu apenas a 20ª posição para o grid de largada e não conseguiu avançar nem mesmo para a segunda fase do treino classificatório.

“Infelizmente as coisas estão bem complicadas aqui. Trabalhamos num acerto para o carro, porém, a pista está mudando muito de uma sessão para a outra. O asfalto foi recapeado recentemente e, não sei explicar como, parece que esta nova camada está esfarelando. Com isso, não temos como definir os melhores pontos de frenagem e retomada de aceleração”, explicou o piloto após a tomada de tempos.

Com um estratégia voltada ao melhor resultado na segunda corrida Salas partiu para as provas. Infelizmente, porém, ainda na primeira volta o piloto do carro #85 sofreu uma forte batida na lateral direita de seu Chevrolet Cruze que, imediatamente, amassou a saída do escapamento impedindo a expulsão dos gases do motor. Salas ainda conseguiu levar o carro de volta aos boxes, porém, o dano foi bastante grande e, mesmo com muito empenho dos mecânicos, ele só conseguiu voltar à pista nas últimas voltas da primeira corrida.

Largando do fim do pelotão para a segunda corrida Salas e seus engenheiros acreditavam ter uma boa estratégia para ganhar posições nesta segunda corrida. Contudo, novamente, em uma largada extremamente conturbada e com vários toques, Guilherme acabou sendo atingido. Desta vez ele conseguiu, contudo, permanecer no traçado, mas, algumas voltas depois as travas do capô de seu carro se romperam fazendo com que a peça fosse projetada para frente do para-brisas tampando a visão do piloto. Assim, sem condições de continuar na corrida, o piloto encostou seu carro e foi obrigado a abandonar a corrida.

“Realmente um fim de semana para esquecer. Tivemos uma rodada muito estranha, com problemas na pista, no acerto de nosso carro e, corridas muito duras, com vários acidentes até mesmo dentro dos boxes. Vamos fazer a nossa lição de casa, analisar bem os dados e seguir ainda mais fortes para Goiânia. Por lá teremos uma rodada dupla, com dois circuitos diferentes, e com certeza a história poderá ser diferente”, concluiu o piloto de 27 anos.

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